A divisão dos continentes fez com que várias regiões ficassem perto dos mares, ao alcance dos ventos, carregados de humidade que se transformou em chuva e caiu sobre a terra. Devido a essas precipitações e à diminuição das temperaturas as florestas avançaram pelos vales e colonizaram as terras altas.
Formam-se pântanos nas terras baixas, semelhantes às "florestas de maré" do Carbónico (um dos períodos dos antepassados dos dinossauros), período que existira 150 milhões de anos antes. O clima é o mesmo em todo o mundo. As estações chuvosas e temperadas raramente são interrompidas por curtos períodos mais secos, durante os quais os lagos e rios diminuem ligeiramente.
Os peixes desenvolvem-se graças à abundância de água nos rios e lagos, e representam uma fonte de alimentação para certos dinossauros.
A vida vegetal
No decurso do Jurássico, as plantas colonizaram cada vez mais as regiões até aí desérticas. As coníferas, aparentadas às sequóias e às araucárias chilenas modernas, eram dominantes, enquanto as cicadáceas e os grandes fetos arbóreos prosperavam. O solo era coberto por musgo, em particular por licópodes, por fetos e cavalinhas.
As tendências do Jurássico
O Brachiosaurus, um saurópode do Jurássico |
O mapa do Jurássico
A Pangea divide-se em dois blocos. A Gonduana, a sul, engloba as actuais América do Sul, África, Austrália, Índia e Antárctida. Os outros continentes que conhecemos estão agrupados a norte, na Laurásia.
Os animais do Jurássico
O Allosaurus foi o maior dinossauro carnívoro do Jurássico. |
Os répteis mamalianos terrestres eram abundantes no início do Jurássico, mas os dinossauros ganharam terreno rapidamente. Existem répteis pequenos, tal como os lagartos, e dinossauros pequenos, como o Compsognathus (link do blogue). Há outras espécies que prosperam, mesmo antes dos dinossauros e com existência depois deles, tais como os insectos, os vermes, os caracóis e as aranhas. No fim, aparecem as aves.
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