As estações diferenciaram-se ainda mais. Nos trópicos, os períodos de chuva alternaram com períodos secos. O tempo era globalmente quente mas as precipitações foram mais fracas do que no Jurássico e as florestas tornaram-se mais abertas. A distinção entre Verão e Inverno vai avançando, tanto para o sul como para norte.
Mares poucos profundos cobrem terras hoje emersas e favorecem a proliferação de peixes e moluscos
A vida vegetal
Aconteceu uma grande modificação na vegetação do meio do Cretácico. Apareceram as plantas com flor, as predecessoras das ervas, das flores e das árvores folhosas que hoje dominam o planeta. As primeiras árvores com flores, magnólias, bordos, castanheiros e nogueiras invadem as regiões até aí povoadas por coníferas.
As tendências do Cretácico
Os dinossauros do Cretácico diversificaram-se e diferenciaram-se sob o efeito do isolamento em continentes separados. Os hadrossauros com bico de pato sucederam aos ornitópodes como o iguanodonte. Surgiram os anquilossauros couraçados, seguidos pelos ceratopsídeos com cornos, tal como o Triceratops. No fim do Cretácico apareceram outras espécies, como os paquicefalossaurídeos de crânio espesso, e o Tyrannosaurus dominou os carnívoros.
O mapa do Cretácico
Os animais do Cretácico
Para além dos grupos de dinossauros cada vez mais numerosos, há também outros répteis que prosperam, como os crocodilos, tartarugas, lagartos e serpentes. As aves diversificam-se, mas partilham o céu com os maiores animais voadores de todos os tempos, pterossauros gigantes como o Quetzalcoatlus. Os mamíferos, em geral pequenos, são quase insignificantes. Podemos dizer que a maioria dos dinossauros mais conhecidos (com excepção do Brachiosaurus, do Iguanodon, do Spinosaurus e outros) viveram neste período (ex. Tyrannosaurus, Triceratops, Ankylosaurus, Gallimimus, Velociraptor - estes são exemplos de conhecidos animais que viveram neste tempo).
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