Tal como o seu nome indica, o Pterodactylus é um pterodáctilo. Na realidade, há varias espécies escondidas por trás do nome Pterodactylus, que viveram entre -160 a -145 milhões de anos repartidas por diversas regiões do mundo.
O tamanho dos Pterodactylus variava de espécie para espécie. Podiam ser pequenos como um melro, com uma envergadura máxima de 30 cm, ou grandes como abutres ou condores actuais, com envergaduras de 2,5 m. Foram encontrados espécimes em vários locais da Europa (Alemanha, França e Inglaterra), e na Tanzânia.
Os bicos diferiam conforme as espécies. Por vezes, os dentes eram espaçados regularmente e eram mais pequenos no fundo da boca. Noutras espécies podiam estar agrupados à frente enquanto o fundo do bico era desdentado.
O Pterodactylus apresentava características que anunciavam a futura evolução dos pterossauros. Tinha uma cauda curta e um pescoço alongado, fixo na base do crânio e não na sua traseira. Os ossos do crânio tornaram-se cada vez mais leves, com grandes aberturas que reduziam o peso.
Segundo certos espécimes bem conservados, a membrana alar principal não estava ligada ao conjunto da pata posterior mas apenas até ao meio da parte inferior da pata. A membrana caudal, entre as patas, quase não existia. Em compensação tinham outra à frente, denominada propatagium, entre a escápula e o punho, flexível para a frente e para o exterior.
As asas do Pterodactylus, cujo nome significa "dedo alado", eram compridas e estreitas, o que em parte se devia ao alongamento dos metacarpos, (ossos da mão), perto das garras das asas. Estas informações baseiam-se no precioso fóssil de um bebé com apenas algumas semanas, uma envergadura de 18 cm e um corpo com 2 cm. Contudo, esse minúsculo animal já voava!
Os dedos das mãos e dos pes dos pterossauros não eram muito úteis para a marcha e corrida, mas eram eficazes para se agarrar e suspender nas árvores. É provável que os Pterodactylus vivessem em colónias barulhentas, suspenso de cabeça para baixo e com as asas dobradas em volta do corpo, tal como os morcegos actuais.
O jovem Pterodactylus sabia voar mas era provavelmente demasiado fraco para apanhar o seu alimento, pelo que devia ser alimentado pelos pais. Os adultos regurgitavam a comida que transportavam numa prega gular (bolsa na garganta) que foi observada num espécime encontrado. Viveu no Jurássico Superior.
Lembre-se que os répteis marinhos e voadores não são dinossauros!
Ficha do dinossauro:
Nome: Pterodactylus
Data: -145 milhões de anos
Fosseis encontrados na: Europa
Envergadura: de 36 a 250 cm
Dieta: Peixes e insectos
Habitat: Rios e lagos
Nota: Dieta = o que comiam
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