O Amargasaurus viveu no Cretáceo há 130 milhões de anos atrás, na América do Sul.
O Amargasaurus era um diplodocídeo de dimensões médias cuja característica mais notável era a dupla fileira de pontas, medindo 60cm, ao longo do pescoço. Alguns cientistas pensam que servia de suporte a uma membrana de pele, mas outros presumem que estavam cobertas por um forro duro, e, talvez servisse como chifre, para defesa contra predadores.
Até hoje só foi descoberto um exemplar, na Argentina, mas faltava-lhe a cauda pelo que o seu comprimento total era incerto.
As vértebras do Amargasaurus, em particular ao longo do pescoço, eram prolongadas por pontas ósseas que talvez estivessem cobertas por uma membrana semelhante a uma vela que poderia servir como regulador térmico, para absorver ou dissipar calor.
Também pode ter sido destinada a atrair parceiros aquando das paradas nupciais, ou para fazer fugir os agressores.
Os diplodocídeos, contrariamente a carnívoros como o Allosaurus, tinham uma cabeça pequena, alongada e afilada. Os olhos ficavam bem atrás do focinho e as narinas situavam-se no alto da cabeça. Os dentes, semelhantes a lápis, estavam dispostos na frente da maxila. Supõe-se que o Amargasaurus media cerca de 10 m de comprimento, apesar de serem incertos. O seu nome significava "parecido a um pelicano". Além de diplodocídeos estes dinossauros eram também Saurópodes.
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