quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Jurássico




O clima começou a mudar quando o Triásico (link do blogue) deu lugar ao Jurássico, há 200 milhões de anos. As temperaturas baixaram mas continuaram quentes. A precipitação aumentou e a vegetação tornou-se luxuriante em zonas outrora secas. Foi a época dos dinossauros gigantescos.

A divisão dos continentes fez com que várias regiões ficassem perto dos mares, ao alcance dos ventos, carregados de humidade que se transformou em chuva e caiu sobre a terra. Devido a essas precipitações e à diminuição das temperaturas as florestas avançaram pelos vales e colonizaram as terras altas.
Formam-se pântanos nas terras baixas, semelhantes às "florestas de maré" do Carbónico (um dos períodos dos antepassados dos dinossauros), período que existira 150 milhões de anos antes.  O clima é o mesmo em todo o mundo. As estações chuvosas e temperadas raramente são interrompidas por curtos períodos mais secos, durante os quais os lagos e rios diminuem ligeiramente.
Os peixes desenvolvem-se graças à abundância de água nos rios e lagos, e representam uma fonte de alimentação para certos dinossauros.


A vida vegetal


No decurso do Jurássico, as plantas colonizaram cada vez mais as regiões até aí desérticas. As coníferas, aparentadas às sequóias e às araucárias chilenas modernas, eram dominantes, enquanto as cicadáceas e os grandes fetos arbóreos prosperavam. O solo era coberto por musgo, em particular por licópodes, por fetos e cavalinhas.

As tendências do Jurássico

O Brachiosaurus, um saurópode do Jurássico
Essa proliferação vegetal, com folhas e copas em altura e verdura no solo, ofereceram aos dinossauros herbívoros muito alimento. Os saurópodes (link do blogue que leva aos 6 saurópodes que já foram descritos cá no blogue, claro que existiam centenas de espécies claro!, o link apenas mostra as que já apareceram cá no blogue), os mais volumosos de todos eles, estendiam os pescoços para comer a folhagem e atingiram as suas proporções máximas em finais do Jurássico. Neste período existiram também prossaurópodes (anteriores aos saurópodes, o link leva-o ao único prossaurópode que já apareceu no blogue, no entanto mais irão aparecer descritos cá no blogue em breve). Contudo, esses saurópodes fugiam quando avistavam grandes dinossauros carnívoros, tal como o Allosaurus. Os estegossauros (não tem link porque nenhuma das centenas de espécie já apareceu no blogue, em breve deverão aparecer estegossauros cá no blogue!) viviam a seu lado e os pterossauros (link do blogue que leva aos 3 pterossauros que já apareceram no blogue, em breve mais aparecerão!) sulcavam os ares e aumentavam de tamanho.


O mapa do Jurássico



A Pangea divide-se em dois blocos. A Gonduana, a sul, engloba as actuais América do Sul, África, Austrália, Índia e Antárctida. Os outros continentes que conhecemos estão agrupados a norte, na Laurásia.

Os animais do Jurássico


O Allosaurus foi o maior dinossauro carnívoro do Jurássico.


Os répteis mamalianos terrestres eram abundantes no início do Jurássico, mas os dinossauros ganharam terreno rapidamente. Existem répteis pequenos, tal como os lagartos, e dinossauros pequenos, como o Compsognathus (link do blogue). Há outras espécies que prosperam, mesmo antes dos dinossauros e com existência depois deles, tais como os insectos, os vermes, os caracóis e as aranhas. No fim, aparecem as aves.

Os muitos períodos da terra.

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