Os elasmossauros, que foram buscar o nome ao mais conhecido entre eles, o Elasmosaurus, tinham o pescoço mais comprido do que qualquer outro plesiossauro. Representava metade do comprimento do animal, que chegou a ser descrito como "uma serpente com um corpo de tartaruga". Os elasmossauros viveram no fim do Cretácico e desapareceram há 65 milhões de anos, juntamente com os dinossauros.
O número de vértebras na coluna vertebral do Elasmosaurus explica o comprimento do seu pescoço. Em média, os répteis têm entre 5 e 10 vértebras, um plesiossauro primitivo tinha 25 e o Elasmosaurus tinha mais de 70! Esses ossos suplementares reforçavam o pescoço e tornavam-no flexível.
A julgar pelas maxilas e pelos dentes, o Elasmosaurus alimentava-se de pequenos animais: peixes, lulas e amonites. Para atacar os cardumes agitava a cabeça em todas as direcções, uma manobra muito mais rápida do que se tivesse de virar o corpo.
Segundo uma teoria antiga, o Elasmosaurus nadava com o pescoço no ar e a cabeça bem acima da água. Avistava uma vítima logo abaixo da superfície, mergulhava a cabeça de repente e atingia a presa como se fosse uma serpente. Todavia, esta tese parece pouco provável. Os olhos do Elasmosaurus, situados no alto da cabeça, dificilmente lhe permitiriam olhar para baixo. Em compensação, podia olhar para cima e ver as suas presas a partir de baixo.
O crânio de um plesiossauro era fino e achatado. O focinho pontiagudo acentuava a forma afuselada do animal e permitia-lhe avançar rapidamente na água. Não podia quebrar a casca dos crustáceos com os dentes compridos, que serviam para apanhar os animais antes de os engolir.
Os fósseis de Elasmosaurus foram encontrados na Ásia e na América do Norte, em camadas rochosas no fundo dos oceanos. Segundo uma lenda, os plesiossauros refugiados nas profundezas de lagos isolados terão sobrevivido ao desaparecimento do seu grupo, tal como o mítico "monstro de Loch Ness", na Escócia.
Para nadar depressa, o plesiossauro devia manter o pescoço direito na sua frente para que a força da água não o desviasse. Para além disso, é provável que se deslocasse lentamente, contentando-se em apanhar presas umas atrás das outras. Rodava sobre si mesmo fazendo força para a frente com as duas barbatanas de um lado e fazendo força para trás com as duas do outro lado.
Os plesiossauros tinham costelas normais fixas à coluna vertebral, para além de costelas falsas, denominadas gastralia, ao nível do abdómen. Assim, estavam dotados de uma caixa torácica e uma "caixa gástrica" onde se ancoravam os músculos que accionavam as barbatanas. Os grandes ossos das escápulas e da bacia serviam de pontos de ligação para os músculos. Os principais ossos dos membros eram curtos e largos, mas ao nível das barbatanas pareciam-se com ossos de patas.
O Elasmosaurus viveu há 70 milhões de anos atrás, na Ásia e América do Norte, media 14 metros de comprimento e a sua dieta era claro, de peixes.
gostei pois me ajudou muito com o meu trabalho e coloque mais enfomaçoes sobre o elasmosaurus vc coseque
ResponderEliminarObrigado Sandra! Eu colocarei mais informações sobre o Elasmosaurus!
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